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Que o River Rock seja eterno
9 de agosto de 2010
O tempo colaborou com os roqueiros que prestigiaram a 12ª edição do River Rock. O sol predominou no último final de semana e afastou o mal tempo de Indaial. O evento contou com 22 bandas nacionais, entre elas Hangar, Inocentes e Camisa de Vênus.
Como todo o River Rock, teve gente que já chegou no local do evento fora da casinha. Mas isto faz parte da beleza do festival. Gente louca de cabelo comprido, cabelo raspado, barba, piercing , tatuagem, até com máscara de macaco. Essa loucura faz parte do River.
Como nos anos anteriores, a ansiedade de se montar a barraca antes de antes virar o caneco. As bandas pequenas impressionaram e o show mais marcante talvez tenha sido o da banda paulista Inocentes. A estrutura coberta para o palco foi uma ótima alternativa para juntar toda a galera na frente do palco. Apesar de muitas pessoas passarem mais tempo na barraca ao invés de prestigiar as bandas, o palco esteve lotado em praticamente todos os shows. Algumas bandas roubaram a cena como a SemblanT, a Mad Attack que gerou moshs em pleno domingo de manhã e a Echoes of Rock com toda a sua simpatia em forma de Rock N Roll.
Os acampamentos estavam lotados. Os carros sempre tocando alguma música do Pantera,
Rammstein ou Metallica. Teve gente que passou o final de semana a miojo e vodka, mas a galera veio preparada, sempre rolava algum churrasco perto das barracas. Para quem levou só dinheiro, também havia a opção de comer um lanche ou até almoçar nas barracas de alimentação.
Infelizmente, o festival também merece algumas críticas, por sua vez, construtivas. Faltou estrutura para higiene pessoal. Os banheiros estavam em péssimo estado, sem uma empresa profissional para gerenciar a limpeza. O mais preocupamente foi a estrutura para banho, simplesmente não existia. Haviam apenas chuveiros com água fria separados por madeiras velhas.
Segundo o organizador, Adilson Frenzel, há a possibilidade desta ter sido a última edição do festival. Ele destaca que a maior dificuldade é de enfrentar a burocracia que envolve a organização de eventos como este. "Eu estava correndo atrás da papelada desde outubro do ano passado", revela Adilson. Para ele, a prefeitura dificulta todo o processo: "Se eles não querem apoiar, tá bom, se não atrapalharem já é um ganho enorme".
Na visão do Vírus Rock, o evento é marcante por sua história, afinal são doze anos de festival. Com certeza faltam apoiadores e aparatos midiáticos para fazer o evento crescer. A sociedade infelizmente burocratizou muito estes festivais, cabe aos organizadores se adaptarem e buscarem profissionais das áreas de publicidade e eventos para ajudar na organização. Admiriamos as pessoasl como o Adilson, que dão a cara a tapa e gastam todo o seu tempo para levantar shows como estes, mas acreditamos que é muito trabalho para apenas duas ou três pessoas. É necessário que toda a comunidade do Rock (O que inclui: bandas, bares, empresa de eventos e espectadores) se junte para publicisar estes eventos.
*Obs.: Filmamos boa parte do festival, estamos produzindo um vídeo oficial da cobertura. Em breve ele será publicado aqui no Blog.
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5 comentários:
Deixei de ir esse ano, na expectativa para o ano que vem, mas complicou com a burocracia "/
Esse ano só o vídeo. Edita logo...hehehhe
haha
estamos editando.
também faremos uma galeria de fotos =)
Cadê o vídeo?
por favorr ^^
uahsuhaishiuahs leonardo todo bobo haiuhsuias
muito legal a matéria, ou melhor, 'du caralho!'
espero que haja mais River's, vou à 6 anos e não perco por nada!
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